Thursday, July 17, 2008

Aspas francesas

Jogando merda no ventilador. Pequenas agressões, raiva momentânea exposta. Sim, muito menos grave do que as explosões de ódio e sexo do année dernière à Rio. Não consigo ler nada datado de 2007. Criei uma espécie de horror a jornais e revistas daquele ano.
Eu poderia ou deveria ter criado aversão. As heranças foram doenças físicas e não psicológicas, agridoce ironia do destino.
Agora acordo com um pânico de nada no meio da noite. E não há mapas ou guias de ruas que me ajudem. Ou encontros casuais com aqueles que te cercam.
E hoje sei que é perfeitamente possível que eu passe dez anos sem esbarrar com você, ainda que freqüentando os mesmos lugares. O Rio é uma província, mas para mim às vezes torna-se realmente uma cidade de dez milhões de habitantes. E um desses “às vezes” pode ser agora.