Monday, May 11, 2009

Olhos vivos.

Uma nova ausência. De palavras. Olhares enviesados e persistentes. Meu velho camarada. Nenhuma palavra.
Sigo deitada na cama há dois dias, tremendo. Um medo assombroso. Ameaça de aborto. Não posso levantar. Espero apenas. Não quero o sangue escorrendo mais uma vez.
Há duas semanas pensei que esta ameaça não mais rondasse. E então retornou, com tanta força. E estou presa na cama, torcendo para que o vazio não se torne físico.