Friday, December 14, 2012

Invisibilidade

Ele se diz invisível, eu o vejo. Ele escreve eu tenho medo dos meus braços caso o leia. Até que ponto vai a ficção? Temo um realismo inesperado, ou talvez já previsto. Um texto de várias páginas, como há muito não escrevo. Dito inútil. Transcrito para o computador.
Eu não quero que ele tenha escrito, que ele permita que eu leia.
Eu, par contre, gostaria que ele entendesse minha língua.
Mudo de assunto, como para minimizar a dor.
Parabéns aos virtualmente casados. Eu os admiro pelo meu impossível.
E as páginas e páginas não retornam jamais à minha escrita. Sou no máximo dez linhas, com quebras.